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  • Franco Catalano

Isolados, porém informados

O isolamento social, adotado por diversas cidades e estados cujos governantes escolheram a cautela sobre a imprudência, provocou – e está provocando – uma série de mudanças no cotidiano das pessoas e instituições. Dentre elas estão dezenas de museus e galerias de arte que “abriram suas portas” para o público. Agora, quem quiser visitar museus e coleções do mundo todo, como o Louvre, os Museus do Vaticano ou o Museu Guggenheim, poderá fazê-lo sem precisar sair de casa.



O Louvre, por exemplo, um dos mais célebres e completos museus do planeta, com coleções que abrangem desde a Pré-história até exposições temporárias de arte contemporânea, certamente está presente no imaginário de muitos leitores. Quem aqui nunca sonhou em conhecê-lo? Pois bem, chegou a hora. Destacam-se a conhecidíssima Mona Lisa de Da Vinci (1503), que em tempos normais é disputada por multidões sedentas por uma selfie; a escultura em mármore Vitória de Samotrácia (190 a.C.), trazida da ilha grega homônima; e a imponente pintura que se tornou o retrato da Revolução Francesa, A Liberdade Guiando o Povo, de Delacroix (1830).


Na Itália, país gravemente afetado pelo alastramento do Coronavírus, um dos museus de maior visitação encontra-se no enclave da Igreja Católica. Os Museus do Vaticano oferecem ao público a possibilidade de realizar visitas virtuais e encantar-se com belíssimas obras de Botticelli, Rafael e Michelangelo, além de apreciar a arquitetura de Bernini. Vale destacar a Capela Sistina, uma das obras-primas de Michelangelo; e os Quartos de Rafael, onde o artista e sua equipe criaram afrescos únicos.


Por fim, para os entusiastas de arte moderna e contemporânea, o Guggenheim de Nova Iorque é um prato cheio. Deliciem-se com pinturas e esculturas de Kandinsky, Degas e Picasso, tudo isso embalado pela arquitetura de Frank Lloyd Wright.


Em tempos de fake news, histeria e desgoverno, aproveitar o tempo ocioso com uma das (poucas) vantagens que a pandemia nos trouxe é uma bela saída para não enlouquecer. Cercar-se de arte é cercar-se de informação e cultura, substantivos essenciais e que fazem falta a quem nos chefia. Links para o tour virtual:


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